Com as novas tecnologias, a profissão de designer está morrendo? Spoiler: não.
A inteligência artificial está revolucionando o universo do design, trazendo ferramentas que desafiam a criatividade e redefinem fluxos de trabalho. De integrações como o Sora da OpenAI com o ChatGPT, que geram vídeos realistas a partir de prompts textuais, ao lançamento do Veo 3 do Google, capaz de criar conteúdos audiovisuais hiper-realistas com som integrado, a IA está expandindo horizontes e levantando debates.

Por outro lado, casos como o canguru de apoio gerado por IA tentando “embarcar” em um avião ou o programa de auditório fake Marisa Maiô, criado por Raony Phillips com o Veo 3 que atingiu 1,5 milhão de visualizações, ilustram como essas tecnologias confundem realidade e ficção, impactando desde a produção de conteúdo até a percepção do público. Mas o que isso significa para a profissão de designer?
Criatividade Aumentada
O uso de ferramentas de inteligência artificial está transformando designers em verdadeiros “supercriativos”, ampliando suas ideias além do que o tempo ou recursos tradicionais permitiriam. Ferramentas que geram imagens e vídeos a partir de prompts textuais possibilitam criações rápidas e experimentações ousadas.

A IA sugere combinações inesperadas, como paletas de cores ou estilos visuais que desafiam o designer a explorar territórios criativos novos. Em vez de substituir a criatividade, a IA oferece ideias que o designer refina com sua visão humana. Mas até onde a IA pode levar a criatividade sem ofuscar a originalidade? Cabe ao designer usar essas ferramentas como um trampolim, não como um roteiro, garantindo que o resultado final tenha sua assinatura criativa.
Novas ferramentas
O arsenal de ferramentas de IA para designers em 2025 é impressionante e democratiza recursos antes exclusivos para grandes estúdios. A velocidade com que novas tecnologias surgem diariamente é de tirar o fôlego. Além do Sora e Veo 3, ferramentas como Adobe Firefly, RunwayML e Uizard estão revolucionando o design. O Firefly permite editar imagens com comandos de texto no Photoshop, enquanto o Uizard converte esboços manuais em protótipos de apps em minutos.
Um case inspirador é o da startup brasileira Tactile, que usou o RunwayML para criar animações promocionais para um aplicativo de saúde mental, cortando custos em 70% comparado a métodos tradicionais. O Google Stitch, anunciado no Google I/O 2025, também brilha ao transformar prompts em interfaces exportáveis para o Figma, acelerando o design de UI/UX.
Quase diariamente, novas ferramentas ou atualizações aparecem, desafiando designers a se manterem atualizados. Isso nivela o campo para todos os profissionais, mas exige aprendizado constante, já que prompts mal elaborados geram resultados genéricos.
Estratégia visual e textual
Um estudo da Adobe revela que 80% dos profissionais criativos dizem que a IA aumentou sua produtividade, 61% dos executivos consideram a personalização via IA essencial para engajar clientes, e 53% já percebem ganhos de eficiência com IA generativa.
Mas para tirar proveito real desse potencial, estratégia é a palavra-chave.
A inteligência artificial amplia a integração entre design visual e textual, mas sem direção clara, os resultados podem parecer genéricos ou até confusos, como no caso do vídeo do canguru de apoio emocional, que gerou estranhamento por falta de contexto e uso de deepfake.

Sem estratégia, até o visual mais impressionante perde força.
O Elemento Humano
Mesmo com a IA gerando layouts, textos e padrões de UX, o elemento humano é o que dá vida ao design. Designers definem a voz da marca, criando tons que conectam emocionalmente, como mensagens que inspiram confiança.
A supervisão ética é vital: só humanos identificam quando um output pode ser insensível ou manipular indevidamente. Na direção criativa, criam narrativas que algoritmos não alcançam, como histórias que tocam corações em campanhas.
E há o “vale da estranheza”: a IA pode propor designs que parecem artificiais, exigindo o filtro humano do bom gosto para ajustes. Enquanto a IA executa, o designer orquestra, garantindo autenticidade e conexão.
Esse papel humano pavimenta o futuro do design, onde a intuição e a ética serão insubstituíveis. Como você usa sua sensibilidade para transformar outputs de IA em experiências que realmente engajam e refletem a essência humana?
O Futuro do Design
O futuro do design está na fusão entre criatividade humana e o potencial da IA, com designers evoluindo para “maestros” da tecnologia. Habilidades-chave definirão esse papel: engenharia de prompts para criar comandos precisos que gerem resultados únicos, alinhados a públicos como nichos culturais; curadoria ética para garantir outputs sem vieses ou manipulações; e domínio de storytelling para criar narrativas emocionais que a IA não replica. Designers também precisarão de letramento em dados para analisar insights de público e refinar estratégias, além de adaptabilidade para acompanhar a rápida evolução da IA.
Mas o design jamais morrerá. Enquanto houver pessoas, haverá a necessidade de criar conexões autênticas. Se o design morrer, a humanidade já terá deixado de existir, pois a comunicação nos define como humanos, algo que tecnologia nenhuma nunca substituirá.
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