O design inclusivo destaca-se como uma abordagem acessível dentro da área, identificando oportunidades de melhoria e apresentando soluções focadas na perspectiva humana, priorizando o usuário no centro do processo a partir de sete princípios.
Neste artigo, você conhecerá esses fundamentos para aplicar a metodologia corretamente na hora de criar um projeto digital e garantir a acessibilidade de todas as pessoas.
O que é o design inclusivo?
De acordo com a iniciativa ‘Todos por Acessibilidade’:
Os princípios do design inclusivo tratam basicamente de colocar as pessoas em primeiro lugar. É sobre projetar produtos pensando em necessidades específicas de pessoas com deficiências (…)
Além disso, é necessário reconhecer as três situações de limitação que uma pessoa pode apresentar em algum estágio da vida: as limitações momentâneas, temporárias ou permanentes.
- Momentâneas: são limitações que ocorrem por um curto período de tempo, geralmente breves. Um exemplo dessa situação seria uma dor de cabeça repentina ou cansaço após uma atividade intensa.
- Temporárias: são limitações que persistem por um período mais extenso, mas com a expectativa de melhora ao longo do tempo. Por exemplo, uma lesão que requer algumas semanas de repouso para se recuperar.
- Permanentes: são limitações que não têm perspectiva de melhora significativa e são de longo prazo ou permanentes. Por exemplo, uma deficiência física ou uma condição de saúde crônica que persiste ao longo da vida.
Dessa forma, essa metodologia concentra-se em soluções práticas, funcionais, usáveis e acessíveis, derivadas de um estudo que identifica necessidades de ajuste de um produto, sendo abordado por meio do design e promovendo autonomia e inclusão.
Como começar com o design inclusivo?
Todo projeto de design começa com a definição do seu objetivo, passando pela pesquisa e inspiração, até chegar no estudo do público-alvo – estágio em que o design inclusivo deve ser implementado a partir dos seus sete princípios. Conheça cada um deles.
Princípio #1 – Proporcionar uma experiência equivalente
Certifique-se de que o seu sistema seja fácil de usar por todos, garantindo que qualquer pessoa consiga compreender o conteúdo sem problemas e realizar as tarefas necessárias sem dificuldade.
![Design Inclusivo para pessoas com Deficiência Auditiva](https://www.aliensdesign.com.br/wp-content/uploads/2024/02/ACESSIBILIDADE-ALIENS-FEVEREIRO.png)
Princípio #2 – Considerar a situação
As pessoas usam seu site ou aplicativo em diferentes situações. Assim, verifique se todos tenham uma boa experiência, não importa o contexto.
![Design Inclusivo com LIBRAS](https://www.aliensdesign.com.br/wp-content/uploads/2024/02/LIBRAS-ALIENS-FEVEREIRO.png)
Princípio #3 – Ser consistente
Quando usamos interfaces que já conhecemos, elas geralmente seguem regras que todo mundo já está acostumado.
![UX para Design Inclusivo](https://www.aliensdesign.com.br/wp-content/uploads/2024/02/UX-ALIENS-FEVEREIRO.png)
Desse modo, essas regras precisam ser seguidas de forma consistente na interface para que as pessoas entendam melhor o que estão vendo e fazendo.
Princípio #4 – Dar o controle
Não tire a opção de mudar configurações básicas no navegador ou na plataforma, como girar a tela, aumentar a fonte, dar zoom ou mudar o contraste. Assim, evite mudanças automáticas no conteúdo, a menos que o usuário tenha pedido, e sempre dê o controle nas mãos deles.
Princípio #5 – Oferecer escolha
Ao oferecer opções para a organização e conclusão da tarefa, proporcionamos alternativas que se encaixam nas circunstâncias individuais de cada pessoa naquele momento.
Princípio #6 – Priorizar o conteúdo
Um site ou aplicativo pode ter muitas informações e funcionalidades, mas é crucial que as pessoas consigam se concentrar em uma coisa de cada vez. Logo, descubra qual é o objetivo central da interface e, em seguida, destaque o conteúdo e as funções necessárias para alcançar esse objetivo.
Princípio #7 – Adicionar valor
Os recursos devem contribuir positivamente para a experiência do usuário, proporcionando maneiras eficazes e variadas de encontrar e interagir com o conteúdo.
Portanto, leve em conta os recursos do dispositivo, como APIs de voz, geolocalização, câmera e vibração, e explore como a integração com dispositivos conectados ou uma segunda tela pode oferecer opções adicionais.
Para saber mais sobre design inclusivo, conheça o material completo realizado pela iniciativa ‘Todos por acessibilidade’.
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